terça-feira, 17 de março de 2009

Conjunto de Fatores


Hoje, um Conjunto de Fatores me levou a uma questão: realmente existe escolha ? Ou será que cada movimento, cada lance, cada jogada, enfim, cada ação não seja apenas o resultado de um conjunto de fatores ?

Exemplificando: você vai à padaria comprar o seu pãozinho e ao invés de comprar 5 pãezinhos como de costumeiro você acaba comprando 10. Pelo fato de ter aumentado o número de pães, acabou não sobrando dinheiro para comprar o suco. O fato de não ter comprado suco fez, depois de trinta minutos, você estar com sede. Desta vez você não estava em casa e não tinha uma moeda no bolso, logo, esse fator fez você procurar um local onde encontrasse um copo d'água. Durante a procura pela água você entra num buteco e se vê de frente com uma linda mulher, de sorriso doce e sincero. Aquilo te fascina, aquilo te encanta, aquilo te desarma. Depois de algum tempo essa mulher acaba tornando-se a mãe de teus filhos. E se você tivesse comprado o suco na padaria ? E se ao invés de procurar água no buteco, você tivesse procurado num supermercado ? Afinal de contas, até que ponto os fatores influenciam na realização de um acontecimento ? Há destino ? Há escolha ?

Alguns cientistas afirmaram que antes mesmo de pensarmos sobre uma simples escolha, nosso inconsciente já pré-definiu qual será a nossa escolha para essa situação, outros acham essa afirmação um absurdo, mesmo tal hipótese já ter alguns pontos comprovados. Com os religiosos a divisão também acontece. Uns acreditam no destino, pré-destino, onde a vontade de um ser, preferencialmente Deus é feita e cada acontecimento acontece por sua vontade. Outros creêm que hà escolha e cada ser é totalmente responsável pelos seus atos. Faço essa comparação é claro descartando as mil e umas modalidades de cientistas e religiosos que vivem por aí, porque senão perderia muito tempo para explicar um a um, tempo o qual não é o forte do ser humano, o qual tem no máximo 100 anos, sendo que só para digitar esse texto demorei cerca de 2 horas.

Afinal de contas, o filho deve ser realmente culpado pelo assassinato do pai ? Você deve receber o troféu pelo título conquistado ? Será que o ladrão rouba por sua total escolha ? A menina feia é simpática e a bonita é metida por simples expontâneidade ? Até que ponto somos culpados pelos nossos erros ? Até que ponto o resultado é influênciado pelo Conjunto de Fatores ?
Seja Bem-Vindo(a) a um mundo de Contradição, de Dúvida, de Coragem e Medo e que não tem como principal objetivo chegar a alguma conclusão, e sim por em xeque as que existirem.

Novamente, Seja Bem-Vindo(a) ao Conjunto de Fatores.

(Marcus Paulo Moreira Matias)